Básico
Nome: Amanda
Contato (e-mail ): amanda_loves_hyoga@hotmail.com
Como ficou sabendo do fórum: amiga administradora
Personagem
Nome do Personagem: Shinya Osaki
Raça: vampiro
Clã/coalizão: Venture
Situação sangüínea/classe: nascido / Sangue-puro
Data de Nascimento: 27/11/798
Idade: real: 1110 anos idade que aparenta: 18
Ano: 3°
habilidades: presença
Avatar: Shinya
Atributos
(Você deve dividir 30 pontos entre os atributos a baixo. Coloque seu valor nos "X")
Força : 5
Lógica : 7
Agilidade : 7
Equilíbrio : 5
Controle geral : 6
Ação
Passos podiam se ouvidos ecoando pela rua escura e sombria, praticamente deserta àquela hora da madrugada. Pela fraca luz dos lampiões, apenas o vulto de um homem podia ser visto, andando a passos firmes e constantes até chegar a uma encruzilhada, onde parou abruptamente, sem se virar, apenas parou. O silêncio ecoou por um tempo até que o homem, que agora, à luz do lampião mais próximo podia ser melhor visto com seus traços orientais e os olhos atentos, porém com um olhar levemente entediado. Um sorriso sarcástico despontou em sua face antes que ele dissesse em um tom monótono e entediado.
- sei que está aí Kamenari – disse agora se virando, o sorriso sarcástico agora aumentou consideravelmente.
– você continua barulhento demais. Consigo ouvir seus movimentos e batidas do coração de longe.- você tem que ser sempre assim, é?Quem perguntou um rapaz que aparentava ter a mesma idade que o primeiro e que obviamente tinha o nome ou sobrenome de Kamenari. Ele também tinha traços orientais e parecia irritado pelo fato de ter sido descoberto. O primeiro sorriu antes de responder.
- meu caro, você já devia estar acostumado a essa altura. – o olhar divertido dele enquanto o outro, negava com a cabeça obviamente mostrava que ele estava se divertindo muito com a presença do outro.
– quantos séculos fazem mesmo? – em seu rosto ele tinha a expressão de quem está em dúvida sobre algum assunto.
- Ah sim, oito séculos. Acho que já é tempo o suficiente para que você se acostume, não acha?- mas mesmo assim... puxa, de vez em quando você podia ser menos... você oras!- Katsuya, Katsuya... você sempre com essas idéias – disse balançando negativamente a cabeça.
– mas e então, o que te traz aqui hoje? – perguntou agora se dirigindo até onde havia um muro e se encostando, esperando o outro falar.
- Shin.. você sabe muito bem o que eu vim fazer... O outro disse olhando sério. O homem, que provavelmente se chamava Shin ou tinha este apelido fechou os olhos e deu um suspiro. Parecia que aquela era uma cena que se repetia bastante para ele...
- eu não vou lutar com você Kamenari. Não importa o que você diga ou faça. Não é porque você cismou que tem que me vencer por aquilo que nós dois sabemos que eu vou concordar com isso e lutar com você. – disse sério, os olhos frios agora não tinham mais a expressão divertida de antes.
- você não pode fazer isso, você tem que lutar Shinya, não seja um covarde!Falou o outro avançando para cima de Shin, que esperando essa reação, desviou-se do golpe que fez o muro rachar e ruir. O sobretudo negro balançava com o vento e ele agora se encontrava do outro lado, ainda de braços cruzados.
- eu não vou lutar com você, entenda isso de uma vez. – disse sério
– não aqui, não agora e nem por esse motivo. Quando acontecer, vai ser por um motivo que eu considere justo, o que não se aplica nesse caso. Mas o outro não se deu por satisfeito e novamente avançou contra ele, que desta vez se moveu para o lado e evitando o golpe.
- Qual é o problema? A lua cheia está afetando sua audição? – perguntou, a sobrancelha arqueada sarcasticamente.
- não desdenhe de mim seu vampirozinho de meia tigela...O outro mexeu a mão em um gesto de quem diz “tanto faz” antes de simplesmente dar as costas e continuar a caminhar tranqüilamente.
- tanto faz, tenho coisa melhor para fazer do que ficar aqui conversando com você... Adeus Katsuya. – disse antes de dar um aceno sarcástico e sumir no ar, desaparecendo da rua e deixando o lobisomem a xingar e amaldiçoá-lo...
História
“The place that Im from and the place that Im in a city I never been
I found a friend or should I say a foe
Said just a few things you should know
We dont want you to see we come and we go”Sangue, traição, intrigas.
Pode-se dizer que a vida de Shinya foi marcada por essas palavras. Porquê? Bom comecemos pelo princípio então, porque a história é longa.
Shinya Osaki, uma vampiro de sangue-puro foi criado no clã Venture e desde que se conhece, é alguém um tanto distante e arrogante. Mas convenhamos que boa parte da culpa disso é única e exclusivamente de seus pais. O casal Osaki nunca foi realmente amoroso ou atencioso, da mesma forma que a maioria dos vampiros não o é. E isso geralmente resulta em problemas para os próprios pais, que acabam apunhalados pelos próprios herdeiros, seja por vingança por algum mal tratamento, ou simplesmente por ambição.
Shinya não tinha exatamente um motivo pelo qual ele quisesse se vingar dos pais. Mesmo que eles não se preocupassem com ele (o que era recíproco), não tinha exatamente um motivo para querer eliminá-los. Não até que eles começaram a intervir em sua vida.
Tinha seus ainda cem anos de idade quando seu pai começou a repreendê-lo em relação a suas manias, especialmente porque uma delas era de fazer de alimento apenas humanos que tivessem posses ou sangue real. Não se contentava com meros camponeses, ele se achava o melhor e por isso queria o melhor. O problema desse hábito era que chamava muita atenção por causa das ilustres vítimas que ele fazia e isso não era bom. Não era interessante para a família ser caçada porque o herdeiro jovem e inconseqüente se expunha demais.
E bem, Shinya não era o tipo que gosta de ser repreendido, ainda mais por alguém que nunca sequer se importava em olhar para ele, mesmo sendo seu genitor.
De início não fez nada, apenas ignorou completamente o pai, mas bem quem disse que ignorar é a melhor maneira de se resolver algo? As coisas foram piorando, e cada vez mais a indiferença de Shinya começou a se tornar um ódio profundo daquele que tentava agora lhe impor limites. Não era questão de se ele estava ou não certo, ele simplesmente não queria ser contrariado. Demorou meio século para que ele tomasse uma atitude: planejou a morte dos pais, de modo que pareceu que eles foram pegos por caçadores de vampiros, o que não atraiu nenhuma suspeita para ele.
Assim, com o grande patrimônio e a influência do seu nome, Shinya tinha tudo o que precisava. Mas ele era jovem e a eternidade pode cansar, sabe? Fica monótono fazer sempre a mesma coisa depois de um tempo. Assim, resolveu empreender em uma viagem, passando pelos mais diversos locais, aprendendo e acumulando conhecimento. Foi em uma dessas viagens que ele teve seu primeiro contato com outras raças que não vampiros e humanos. Foi então que ele conheceu, aos 300 anos, o jovem Katsuya, um lobisomem.
De início se deram tremendamente mal, brigaram, mediram forças. Shinya era arrogante e Katsuya presunçoso. Os dois não se agüentavam e viviam discutindo. Porque eles simplesmente não se ignoravam? Isso é um mistério, mas o fato é que depois acabaram por socializarem-se melhor um com o outro, tornando-se até amigos, coisa rara se tratando de lobisomens e vampiros.
Justamente por ser rara, esta amizade não era bem vista, nem pelos outros vampiros do clã venture e muito menos pelos lobisomens do clã invictus. Como duas criaturas tão distintas eram tão amigas? Pior que isso só se eles fizessem amizade com anjos, mas daí era demais, não?
Assim, uma armadilha foi feita. O que eles queriam não era separar os dois? Pois então era criar um desentendimento duradouro entre eles. A idéia tinha sido de uma jovem vampira que andava interessada em Shinya, mas como esse sempre estava pra lá e pra cá com Katsuya, o Lobisomem, ele não dava a mínima atenção para ela.
O plano traçado fora o seguinte: Katsuya tinha uma paixão muito forte por Aiko, uma garota humana, filha de nobres da região. A idéia era armar para que parecesse que Shinya tinha matado a garota, apelando para o fato de que o hábito de morder gente de “sangue azul” era um capricho unicamente do próprio Shinya. Assim, mataram a garota sugaram todo o sangue dela e depois atraíram o jovem vampiro até o local.
Claro que Shinya sabia quem era a garota morta e bem, foi ver se ainda teria tempo de salvá-la, talvez se a transformasse para que ela não morresse Katsuya ainda poderia ficar com ela, mas já era tarde. O que ele não sabia era que aquilo era uma arapuca e que nesse momento, em que ele estava com Aiko morta no braços, Katsuya chegava e bom, entendia tudo às avessas.
Depois daquela noite, Katsuya jamais perdoou Shinya pelo que “ele fez”. Não adiantou Shinya dizer que não tinha sido ele, que tinham armado contra os dois, Katsuya não mais acreditava nele e ali começou uma relação de ódio por parte do lobisomem e pesar por parte do vampiro.
Durante séculos, Shinya se recusa a lutar com o ex-amigo, que sempre o procura por tal motivo, esperando um dia descobrir quem armou para ele e provar sua inocência perante o amigo.
Mas é complicado quando tudo o que ele sabe é que foi arquitetado por um vampiro, provavelmente do clã venture, afinal ninguém no clã simpatizava com a idéia de amizade entre um vampiro e um lobisomem.
Agora, tendo tido a missão de se infiltrar em The Réquiem, ele tem de conviver na escola diariamente com Katsuya, porque este também está por lá, disfarçado de aluno do terceiro ano, assim como ele.
Isso ainda vai longe, acreditem.
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Dom Jan 11, 2009 10:12 pm