Sephora Vanne
Lider do Clã Venture
Número de Mensagens : 36
Força : 2
Lógica : 2
Agilidade : 2
Equilíbrio : 2
Controle geral : 2
Player : Seven
Ano : 2°
Data de inscrição : 06/01/2009
 | Assunto: Sephora Vanne Set-Noir - Líder Venture  Qui Jan 08, 2009 11:15 pm | |
| Básico
Nome: Seven
Contato (e-mail ): a.little.priest@hotmail (MSN)
Como ficou sabendo do fórum: Através da administradora.
Personagem
Nome do Personagem: Sephora Vanne Set-Noir
Raça: Vampiro
Clã: Venture
Situação Sangüínea/Classe: Sangue Puro
Data de Nascimento: 15 de Novembro de 502 d.C.
Idade: 1.406 anos (Aparenta 17, 18 anos).
Ano: 2° Ano.
Habilidade: Raciocínio.
Avatar: Kamijo.
Atributos
Força: 5
Lógica: 5
Agilidade: 8
Equilíbrio: 5
Controle Geral: 7
História
Um vampiro é uma criatura diferente de todas as outras. É uma espécie única. Especial, sublime, eterna. Uma raça que pode durar para sempre sem perder a juventude, sendo dona de uma insólita beleza e de um assombroso poder de sedução e manipulação.
Lobisomens? Anjos? Humanos? Tais raças são tão simples e previsíveis que me deixam entediado. Nenhuma delas possui nossa elegância, nossa beleza, nosso esplendor... Nossa falta de interesse por regras éticas e morais, nosso jeito único de existir.
Assim, creio já deixar claro o que eu sou. Um mensageiro das trevas, um enviado da morte. O único ser que mesmo morto ainda vive, mais belo e sábio que qualquer ser vivo. Sou um vampiro.
Eu continuo a linhagem de uma das mais antigas famílias de vampiros que existe na Europa, a família francesa Vanne Set-Noir. Tenho quatro irmãos e duas irmãs, mas exceto em algumas reuniões organizadas pelo clã a qual pertencemos, mal os vejo. Meu pai, Leon Vanne, fundou o Clã Venture há muitos séculos atrás, e em certa ocasião, quando teve que se ausentar sem dar explicações, me nomeou o novo líder; Antes mesmo de sua “viagem” eu já exercia mais influência no clã do que ele, por isso não houve complicações no processo de sucessão. Meu pai era muito sábio e rígido, e a liderança exige certa flexibilidade.
Poderia falar muitas coisas do meu passado, mas isso levaria tempo demais e algumas histórias ficam tediosas quando contadas. Então, irei falar brevemente sobre alguém que faz parte de minha história até então. Seu nome é Michael. Anjo, arcanjo... Não tenho certeza do que ele era antes. Sim, era. Pois eu o trouxe para a escuridão.
Se eu não tivesse conhecido outros anjos, ainda me perguntaria se era possível que todos fossem como ele. A princípio, sua pureza me assustou; Era aquela pureza absoluta, que lhe fazia parecer o maior dos bobos.
Não tenho dúvidas de que ele sabia o que eu era quando nos encontramos pela primeira vez. E mesmo sabendo, ele agia como se fosse a criatura mais digna de confiança do mundo. Tola pureza, e pura tolice. Deixei-o acreditar que éramos amigos, e ao dizer que precisava sumir um tempo de Fallen, convidei-o a ficar em minha casa.
É claro, pouco tempo depois eu bebi seu sangue e o transformei. Tornou-se um belo vampiro de asas negras, mas para minha surpresa não perdeu sua personalidade, e pior, não me culpou ou se enfureceu. Apenas pediu para ficar mais um tempo, pois não poderia voltar para junto dos anjos.
Ele viveu sob minha guarda alguns anos... Até o dia em que desapareceu sem deixar notícias. Apenas recentemente descobri o que poderia ter lhe acontecido, e desde então, tento encontrá-lo.
Ação
Já era bem tarde da noite quando retornei à sede. A maioria dos vampiros deveria estar caçando ainda, ou brincando com suas vítimas. Eu já me alimentara, e já fizera o que tinha deveria fazer como líder esta noite.
Caminhei sem pressa até meu escritório, porém quando parei diante da porta reconheci o perfume que vinha do interior da sala. Minha primeira reação foi inquietação. Estava intrigado, pois até esse dia ainda não acreditava fielmente na falta de bom senso daquele a quem esperava encontrar lá dentro. Minha segunda reação foi um sorriso que se formou travesso no canto dos lábios.
Girei a maçaneta e entrei, fechando a porta logo em seguida. Sentado em minha poltrona, com as pernas cruzadas sobre minha mesa, estava exatamente o vampiro que eu imaginara. Se fosse outro, certamente queimaria até morte pela ousadia, porém, Luigi tinha certos privilégios.
-Oras... Não imaginava veres tu nesta sede algum dia, meu querido primo. Por um acaso o clã Devas não é o que tu esperavas?
Tive que implicar com ele. O normal entre nós dois é um implicando com o outro, existindo razão ou não. É claro que a língua muito bem afiada do meu primo loiro tinha uma resposta pronta para me dar.
-Ah, Seph... A situação dos Venture está tão desesperadora que tu até tens esperanças de que eu decida fazer parte dele?
Ele sorriu cínico para mim e apoiou a cabeça em uma das mãos, me olhando com certo desdém e continuando a falar.
-É mais complicado falar convosco, agora que é o líder de um clã.
Eu me aproximei da mesa, sorrindo desdenhoso também. O meu primo sabe que poderia muito bem ter me encontrado sem dificuldades fora da sede, mas quis entrar ali, só para mostrar que era capaz.
-Não sejas dramático, eu sempre tenho tempo para você.
-Então digas isso aos seis vampiros que eu coloquei para dormir, a fim de entrar aqui.
Eu sentei sobre a mesa e balancei a cabeça negativamente.
-Tu atacares vampiros de outro clã e invadir uma sede poderia ser algo muito grave, priminho.
Luigi tirou as pernas de cima da mesa e me mostrou uma expressão displicente.
-Como se tu fosses me dedurar. Não percas meu tempo. Diferente do seu, ele é muito precioso.
-Rs... Eu soube que tu nunca mais apareceste em casa, Lui. Problemas com meu tio?
-Aleksander deve estar querendo fazer um bloody shake com os meus fluídos. Brigamos muito a última vez que estive em casa.
O loiro descruzou as pernas, se levantou e ficou de frente para mim.
-Mas suponho que tu não desejes realmente falar sobre nossos detestáveis parentes.
-Certamente que não.
Respondi e sorri malicioso, levantando-me da mesa e contornando meu primo. Ele se virou também, sem nunca dar às costas a mim, até que se sentou à mesa onde eu estava a pouco. Neste momento então eu me aproximei e encostei os lábios em seu ouvido, enquanto segurava sua cintura com uma das mãos e deslizava a outra por suas costas.
-Eu devia castigar-te por entrares aqui sem minha permissão, Luigi.
Senti suas mãos contornarem meu corpo também e me trazerem para mais perto. Sua voz sussurrou de volta.
-Então me castigue.
Sorri e desci até alcançar seu pescoço. Não tinha dúvidas de que meus olhos agora se encontravam plenamente tingidos de escarlate. Deslizei a língua pela jugular do outro vampiro, e estava prestes a mordê-lo quando fui empurrado e caí sentado na poltrona; Luigi riu alto.
-Tu não acreditaste realmente que eu o deixaria beber de meu sangue. Rs, desistas dessa obsessão que tens para comigo.
Se eu não tivesse um autocontrole muito bom, teria atacado meu primo até beber seu sangue. Mas não era a primeira vez, no fim das contas, que ele me provocava assim. Há muito tempo eu desejava experimentar o sangue de Luigi, mas sabia que precisava de paciência.
-Um dia tu queiras ou não, eu irei cravar meus dentes em sua jugular, meu amado priminho. Mas por hora, acho que o castigo será outro...
Ele me lançou um olhar e esboçou também o sorriso que eu já conhecia muito bem. Uma de suas expressões que eu tanto apreciava. Sorri de volta e me levantei, voltando a me aproximar dele. A mesa ganharia uma utilidade melhor, afinal."TR, o mundo não é como se vê" | |
|
